Perguntas Frequentes

Quais os benefícios da prata coloidal?

A prata coloidal é principalmente conhecida por sua potente ação antibacteriana de largo espectro. É largamente utilizada para combater infecções tanto internas (por ingestão) quanto externas (uso tópico).

Segundo estudos, também é eficaz contra fungos como Candida e tem ação inibitória contra vírus. Além disso, auxilia na cicatrização de tecidos, o que, combinado com sua ação antimicrobiana, a torna ideal para uso tópico em feridas, inclusive aquelas que não respondem a tratamentos convencionais.

Outro uso respaldado por estudos é o combate a biofilmes bacterianos associados à sinusite e rinite crônica, geralmente resistentes a antibióticos.

Nos links abaixo você encontra resumos de estudos sobre os diversos benefícios da prata coloidal:

 

Um alto valor de ppm garante um produto mais eficaz?

PPM significa partes por milhão (não partículas por milhão). É a relação entre a quantidade de prata e de água. Por exemplo, uma solução com 20 PPM contém 20 miligramas (mg) de prata para cada litro de água.

É comum a crença de que haveria um valor mínimo de PPM para a prata coloidal ser eficaz. Ocorre que não é o valor de PPM, e sim o pequeno tamanho das partículas de prata, que determina a eficácia da prata coloidal.

Para uma melhor compreensão, é preciso entender o mecanismo de ação da prata coloidal. As partículas de prata, em si, não têm ação contra patógenos (1, 2, 3). São os íons liberados pelas partículas que matam bactérias (2) e promovem os outros efeitos da prata coloidal, como a cicatrização (4).

Uma partícula de prata é composta por milhões de átomos, mas somente os externos participam da liberação de íons. Os átomos internos não têm efeito algum. Por isso, a eficácia da prata coloidal é determinada pela quantidade de átomos externos, ou seja, pela área superficial total das partículas.  Essa área superficial, por sua vez, depende do tamanho das partículas – quanto menores forem, maior a área superficial. A figura abaixo ilustra o conceito. Vemos que o cubo esquerdo mede 10 cm de lado, e tem 600 cm2 de área superficial. Se esse mesmo cubo for dividido em 8 cubos menores, sua área total passará a ser de 1200 cm2.

Relação entre o tamanho das partículas e a área superficial na prata coloidal

Diferentemente do que se pensa, o ideal não é consumir a maior quantidade (ppm) possível de prata. Muito pelo contrário: é preferível ingerir pequenas doses de um produto altamente eficaz.

 

Qual a importância da pureza da água?

A água é a essência da prata coloidal. Aliás, pouco importa a pureza da prata utilizada em sua composição se a água não for absolutamente pura. Quaisquer impurezas, minerais ou sais presentes na água, ao interagirem com as partículas de prata, formarão outros compostos, possivelmente indesejáveis ou prejudiciais, ou então resultarão na aglomeração das partículas, aumentando seu tamanho.

Até mesmo a água bi-desmineralizada ou água de bateria, muitas vezes recomendada para a produção caseira de prata coloidal, contém até 80 ppm de impurezas. Se nessa água adicionássemos, por exemplo, 20 mg de prata, teremos uma solução de 100 ppm de composição desconhecida.

A qualidade da água geralmente é definida pela sua condutividade e expressa em microsiemens por centímetro. Quanto menor o valor, mais a água é pura. Para a formulação de prata coloidal, é recomendável um valor de até 0,25 microsiemens. 

 

A ingestão de prata coloidal é segura?

A ingestão de prata é segura desde que respeitados os limites prescritos. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos, o limite de consumo, ou dose referencial (RfD), é de 0,005 mg por quilograma de peso corporal, por dia (5).

 

 

Referências:

1. Uegaki, Shingo. 1930. Influence of the blood constituents on the bactericidal power of colloidal silver. Japanese Journal of Experimental Medicine. 8: 573-613.

2. Xiu, Z.M., Zhang, Q.B., Puppala, H.L., Colvin, V.L., Alvarez, P.J. Negligible particle-specific antibacterial activity of silver nanoparticles. Nana Lett 12 (2012): 4271-5.

3. Romans, I.B. 1954. Oligodynamic metals. In Antiseptics, Disinfectants, Fungicides, and Chemical and Physical Sterilization. Philadelphia, Lea & Febiger, 388-428.

4. Becker RO. The Body Electric. New York: William Morrow and Co, Inc; 1985.

5. US EPA. Integrated Risk Information System (IRIS), Silver (CASRN 7440-22-4)